Katty também fotografa muito! |
Lançado no dia 21 deste mês, Molly Gun me parece ser o real disco de estreia de Winne. Antes dele, em 2010, teve o Super Universe, mas que apesar de músicas muito boas, ficou introspectivo demais comparado aos padrões deste novo, que tem tudo para ser o caminho a seguir. A própria autora descreve sua música como de "menininha" e de amor e mais amor, e depois amor. Mas não é tão por aí.
Digo isso, por conta de sua repercussão positiva. Se fosse música de "menininha" (no modo pejorativo de dizer), não teria inspirado elogios do senhor por trás do Floga-se e não teria ganhado espaço num blog como o Shoegazer Alive, que pelo título dá para se deduzir seu conteúdo. Até agora não ouvi nada de "ah, não gostei". Tem caído no agrado até de pessoas mais entojadas. MG nasceu com um dom fascinante de fisgar o ouvinte com elementos que já deram certo em algum lugar da América do Norte, mas nunca (ou dificilmente) na nossa terrinha. (Cabe aqui abrir uns parênteses pra comentar a semelhança vocal com a americana Juliana Hatfield)
A capa é de Caíque Guimarães (Bad Rec Project) e a cadela é Molly, a que deu o nome ao EP. |
Algo que dá pra notar de cara é a sinceridade dessas canções. Winne é realmente assim. Colore de amor cada detalhe de sua vida (e dos outros também). Em Forever, amor. Em Johnny, amor. Em... peraí não vou repetir isso 5 vezes. Todas as músicas são sobre relacionamento, desde de amizade (My Little Girl In The Sun) até o amor destrutivo e doentio de "Your Girl" (não é pra tanto, rs). Amor ou falta de um amor. O lema é: se tem um coração e está sozinho, vamos tocar uma canção e rir com bobagens (Johnny - que inclusive, mais recentemente, foi dedicada a minha pessoa, de brincadeirinha). We're Falling In Love é um dream pop sobre se re-apaixonar por alguém já te fez sofrer uma vez, e você aí tolo(a) de dar dó quer um revival. E "Forever", minha preferida, é um shoegazão que faz o lance de "menininha" ser contradição. Aliás, guitarra, distorção e esse clima furioso todo não faz jus. Sai dessa, Winne! Menininha não é contigo não. Bem, como ela mesma diz: "Te amo, mas não é para sempre". Com essa frase, encerro o post.
Boa Jonathan! valeu pela indicação... É desse tipo de som de "menininha" que precisamos e não do tipo "malu-magalhães-lixo"... é isso, guitarra, voz bonita, músicas simples e o resto é resto.
ResponderExcluirNossa, é a coisa mais linda que eu já li, nos últimos dias!!! Valeu Johnny!!! <3
ResponderExcluirAmanhã tem show da Katty Winne, e eu estarei lá...
ResponderExcluirEu amo essa garota e essa banda!
Vamos ver essa garota! huahau Obrigado pelos comments ;-)
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